Autor(a): Sophie Kinsella
Editora: Record
Páginas: 464
Ano de Publicação: 2012
A jovem Poppy
Wyatt está prestes a se casar com o homem perfeito e não podia estar mais
feliz...Até que, numa bela tarde, ela não só perde o anel de noivado (que está
na família do noivo há três gerações) como também seu celular. Mas ela acaba
encontrando um telefone abandonado no hotel em que está hospedada. Perfeito!
Agora os funcionários podem ligar para ela quando encontrarem seu anel. Quem
não gosta nada da história é o dono do celular, o executivo Sam Roxton, que não
suporta a ideia de haver alguém bisbilhotando suas mensagens e sua vida
pessoal. Mas, depois de alguns torpedos, Poppy e Sam acabam ficando cada vez
mais próximos e ela percebe que a maior surpresa da sua vida ainda está por vir.
♥♥♥
Sophie Kinsella é uma autora
norte-americana bastante conhecida e amada por muitos leitores. Sempre li
ótimos comentários acerca de seus livros, por isso, há algum tempo venho
querendo ler algo dela. Então, resolvi começar por Fiquei com o seu Número, uma
de suas histórias mais indicadas e com uma premissa interessante.
Nessa história vamos conhecer
Poppy Wyatt, que está prestes a se casar com o homem dos seus sonhos, o cara
perfeito. Contudo, durante uma reunião com as amigas ela perde o anel de
noivado, que também é uma herança de família, detalhe que a deixa ainda mais
aflita. Mesmo revirando o local onde estava comemorando com as colegas, a joia
não é encontrada e parece ter simplesmente sumido. Para agravar ainda mais a
situação, seu celular é roubado e Poppy entra em desespero, pois o número foi
passado a todos que pudessem encontrar o anel. Mas de forma inesperada e para
alívio da protagonista, a mesma encontra um telefone numa lixeira e decide
ficar com ele, ao invés de procurar o proprietário. Logo após, um homem chamado
Sam liga para o aparelho e afirma que ele pertence a sua secretária, mas Poppy
se recusa a devolvê-lo e explica toda a situação pela qual está passando e o porquê necessita daquele número. Mesmo
relutante, o homem permite que ela permaneça com o celular, desde que encaminhe
todos os e-mails que lhe sejam destinados. Assim, em comum acordo, ambos passam
a “dividir” o pequeno objeto, enquanto o anel não é encontrado. O problema é
que Poppy, sendo bastante curiosa, não apenas reenvia as mensagens, ela as lê
também, e partindo dessa atitude inicial, uma série de confusões começam a
acontecer.
O livro é narrado em primeira pessoa pela perspectiva da protagonista, que é uma moça independente e divertida, mas bastante insegura, principalmente, no que diz respeito à família do seu futuro marido. Os pais de Magnus, noivo de Poppy, são intelectuais que vivem conversando sobre assuntos totalmente alheios a ela e, constantemente, a fazem se sentir inferior e deslocada. Por diversas vezes, tive pena dela e vontade de bater no casal de eruditos “metidos a besta”.
O humor da trama gira em torna
das diversas confusões em que a Poppy se envolve. Mesmo tendo boas intenções,
os pensamentos malucos e as ideias mirabolantes, só a colocam em situações
extremamente constrangedoras, que deixam até o leitor envergonhado. Porém, uma
característica da personalidade da protagonista me irritou muito, que é a
inércia diante de ocasiões importantes.
“Eu dou uma surtada de leve quando penso nisso. Então desenvolvi uma
nova técnica: não faço nada. Dá para esperar até amanhã. ” (p.192)
São vários os
momentos, durante a trama, em que a Poppy se mantém impassível
e, dessa maneira, os problemas vão se
acumulando e tornando-se cada vez mais difíceis de serem resolvidos. Isso pode
até gerar algumas cenas divertidas, mas em sua maioria, foram passagens que não
me agradaram. A situação que mais me estressou foi quando ela, finalmente,
tomaria uma decisão importante e acabou optando por seguir o caminho mais
fácil, aquele que já estava “no roteiro” e que não exigia atitudes extremas.
Pode até estar parecendo que eu
não apreciei a história, mas eu gostei sim! A narrativa da Sophie é de uma
fluidez impressionante, o que me fez devorar o livro em pouquíssimo tempo,
considerando suas mais de 450 páginas, eu o li muito rápido. Adorei as trocas
de mensagens entre a Poppy e o Sam, eram sempre os diálogos mais interessantes.
E também as notas de rodapé ao longo texto, nas quais a protagonista expõe seus
pensamentos amalucados e faz algumas explicações, elas são bem divertidas.
Portanto, fiquei com seu Número é
uma leitura leve, com passagens realmente engraçadas, e mais que indicada para
quem gosta de chick-lits. Espero ler em breve mais obras da Sophie Kinsella,
pois adorei a sua escrita.
Hey Cailes.
ResponderExcluirLi esse livro já tem uns dois meses, mas ainda não fiz resenha, isso me lembra que tenho que por elas em dia.
Mas quanto a esse livro da Sophie eu gostei bastante, mas assim como você com algumas pequenas ressalvas, achei a personagem o ícone da insegurança, e isso acaba levando ela a aceitar coisas que não aceitaria. Leva um bom tempo para ela cair na real. Mas achei o livro muito divertido e esperava que ele fosse mais focado no romance.
Oii, Mary!
ExcluirA única coisa que realmente me incomodou foram algumas atitudes da protagonista, como vc comentou, provenientes de sua insegurança. Mas é um livro sim, bem engraçado e leve!
Bj!
Nossa eu fico muito tensa quando o protagonista passa por situações encabuladas, mas ao mesmo tempo gosto de livros assim porque acabam sendo divertidíssimos! Amei a resenha!!! <3
ResponderExcluirO livro é bastante divertido, Eloise!!! A protagonista, às vezes, irrita, mas tb passa por situações realmente hilárias! Indico muito esse chick-lit!
ExcluirFeliz que tenha gostado da resenha!
Abraço!