[Quotes] O Amor do Fazendeiro - Janice Diniz

Olá, leitores! Tudo bem?!

Faz algum tempo que desejo fazer posts com quotes aqui no Blog. Então, decidi estrear essa nova coluna com os meus trechos favoritos de ‘O Amor do Fazendeiro’, romance que adorei (resenha). Vocês verão que os trechos são diversificados, alguns divertidos, outros reflexivos ou com um significado especial para mim, que já fiz a leitura do livro. Espero que gostem!

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“De tudo ficaram três coisas: a certeza de que estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do sono uma ponte, da procura um encontro. ”

 “A gente não se veste para os outros, muito menos para os homens. Isso é coisa nossa, para nós mesmas, entende? Roupa curta ou cumprida demais, cara ou barata, fashion ou do brechó da tia Maria, não importa. Você vai usar a roupa que combinar com a sua alma e, se ficar ok com o seu corpo, tudo bem. Mas quem comanda a sua vida é você e o modo como se sente a respeito. Sentir, Amanda, é mais importante do que pensar. ”

“ – Quero que contrate uma professora de etiqueta, a sua sobrinha simplesmente não sabe comer um mero hambúrguer, imagina então uma lagosta. Do jeito que pega a comida, feito uma pequena fera das cavernas, não poderei deixar que me acompanhe nos jantares de negócios. ”

“Acionou o motor e quase se mandou com ela ainda fora do veículo, segurando a porta, tonta, visão dupla, inchada em tudo que era parte, sentindo um milhão de formigas caminharem pelo seu corpo e a língua parecendo três vezes maior que a do vocalista do Kiss.”

“Ocê tá brabu, quero ir com o Juel. – pediu, choramingando. – O Joel não está na fazenda. – O Ricurdo, outro valeiro... Ô merda, Ricordo... Ricurdo... Ricardo... Valeiro, pôla, porra! Valeiro! Vaqueiro, calário! Ca-lá-ri-o! Carlaliu! Ca, ah fuda-se! – as palavras estavam dentro da sua cabeça, mas quando abria a boca, saiam erradas. ”

 “ – Você entendeu, não banca o intelectual.  – Não, meu amor, não entendi...”

“Sentia-se à vontade cercado pelos mortos, tomado por um sentimento de paz que não encontrava no mundo dos vivos, às vezes, tão mortos.”

“Enquanto suas amigas reclamavam que precisavam de quase uma hora para decidir qual roupa usar para ir às festas, ela pensava num jeito de comprar arroz e feijão mais barato de modo a sobrar uma grana. Gostava de levar guloseimas baratas, que ficavam próximas à caixa registradora dos mercados, para os seus quatro gordinhos. Não se sentia infeliz por não poder comprar roupas novas e descoladas. A infelicidade vinha quando o Natal chegava e os seus irmãos continuavam a esperar brinquedos que jamais ganhariam. Porque papai Noel de pobre não aparece dia 24 nem no dia 25 de dezembro. Ele se perdia na rua das crianças ricas."

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E aí, o que acharam? Torço para que tenham gostado!

Abraços!

*Fonte das imagens: Freepik (editada) e facebook da autora.