Autor(a): Gayle Forman
Editora: Novo Conceito
Páginas: 224
Ano de Publicação: 2013
A última coisa de que Mia se lembra é a música. Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.
♥♥♥
Desde criança, Mia é apaixonada
pela música clássica, e encontrou no violoncelo a forma de exprimir essa
paixão. Seus pais também amam a música, contudo, um estilo totalmente
diferente, o rock. Teddy, seu irmão mais novo, segue a referência dos pais,
tocando animadamente em sua bateria. Assim, por vezes, Mia se sente diferente
de toda a família, não só pelo gosto musical oposto, como também, pela
aparência física. Apesar de em algumas ocasiões ter esses sentimentos, ela é
muito feliz, pois sua família é amorosa e unida.
Tudo parece ganhar um tom
diferente quando a protagonista conhece Adam, um rapaz estiloso e envolvente,
que toca numa banda de rock local. Ele a faz se sentir especial e experimentar emoções
nunca vivenciadas.
Porém, uma mudança drástica
acontece quando Mia e sua família sofrem um grave acidente e ela,
inexplicavelmente, começa a presenciar os acontecimentos posteriores fora de
seu corpo, como uma expectadora invisível, assistindo tudo que mais ama lhe ser
tirado de forma abrupta, enquanto vê a si mesma, inicialmente impotente, mas
depois percebe que é sua a decisão, de partir ou ficar.
“Fico me perguntando se toda
pessoa que está prestes a morrer tem de decidir entre ficar ou partir. Parece
algo improvável. Afinal, este hospital está cheio de gente que não para de
receber remédios em suas veias ou que é submetida a operações terríveis só para
poder ficar, mas alguns vão morrer de qualquer jeito.” (p.149)
O livro é narrado em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Mia, alternando entre recordações do passado e sua narração do presente, no qual ela se encontra hospitalizada em estado crítico. Durante a trama, somos transportados para as lembranças da protagonista, a partir das quais vamos conhecendo melhor sua vida, família e o relacionamento com Adam.
Meu primeiro contato com a
história de Se Eu Ficar ocorreu quando assisti ao filme, o qual gostei bastante
e, desde então, tinha vontade de ler o livro. Infelizmente a obra não me agradou
como esperado e da maneira como conquistou muitos leitores. Não que eu tenha
desgostado, é sim um bom livro com uma história bem escrita, fluida, mas que
não me envolveu como gostaria, principalmente, em relação as emoções da
protagonista. Esperava sentir na narrativa de Mia um peso emocional mais forte.
Inicialmente entendi, posto que, ela estava anestesiada devido ao trauma, como
a própria descreve no trecho abaixo:
“E também não estou chorando,
embora eu saiba que alguma coisa
impossível de se imaginar acaba de acontecer com a minha família” (p.21)
O problema é que ao longo da
narrativa continuei a sentir falta dessas emoções, simplesmente não consegui
sentir a dor da Mia, não esperava que ela chorasse o livro inteiro, claro, mas
gostaria de ter me envolvido e emocionado mais com seus sentimentos.
Enfim, gostei do livro, apesar de não ter me cativado como esperava. Algo que me agradou bastante foi em relação a decisão de Mia, que assim como no filme só é tomada ao final, o que tenho certeza, causará certa aflição e expectativa nos leitores. Indico o livro para quem gosta de Young Adults que abordem relações familiares (esse foi um ponto que apreciei muito) e, claro, romance.
Enfim, gostei do livro, apesar de não ter me cativado como esperava. Algo que me agradou bastante foi em relação a decisão de Mia, que assim como no filme só é tomada ao final, o que tenho certeza, causará certa aflição e expectativa nos leitores. Indico o livro para quem gosta de Young Adults que abordem relações familiares (esse foi um ponto que apreciei muito) e, claro, romance.
A diagramação está belíssima, com
imagens de notas musicais nas bordas das páginas, que parecem cantar uma
melodia silenciosa. O livro traz ainda duas entrevistas com os atores que
interpretam Mia e Adam no filme, é muito legal saber a opinião de ambos sobre a
história. Lerei a continuação em breve!
Oi Caline!
ResponderExcluirEu não li o livro, estou tentando ler em inglês, mas fico enrolando confesso rsrsrsrs mas tenho muita vontade de ver o filme que é super bem falado!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi, Mi!
ExcluirVale a pena ler o livro, é uma boa leitura, apenas não gostei tanto quanto esperava depois de assistir ao filme, que eu gostei muito!
Abraço!